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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Soluções para os desastres ambientais

Reciclagem do lixo – muito mais que uma solução Atualmente a produção anual de lixo em todo o planeta é de aproximadamente 400 milhões de toneladas. O que fazer e onde colocar tanto lixo é um dos maiores desafios deste final de século. A Reciclagem é uma alternativa para amenizar o problema, porém, é necessário o engajamento da população para realizar esta ação. O primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras e a mais simples é separar o lixo orgânico do inorgânico (lixo molhado/ lixo seco). Esta é uma ação simples e de grande valor. Os catadores de lixo, o meio ambiente e as futuras gerações agradecem. A produção de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. O lixo é o maior causador da degradação do meio ambiente e pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, pouco mais que 1 quilo de lixo por dia. Desta forma, será inevitável o desenvolvimento de uma cultura de reciclagem, tendo em vista a escassez dos recursos naturais não renováveis e a falta de espaço para acondicionar tanto lixo.Algumas constatações merecem destaque por sua importância: as garrafas de refrigerantes (PET) são transformadas em tecido para fazer calça jeans; uma tonelada de plástico reciclada economiza 130 quilos de petróleo; depois de reciclado, o plástico ainda pode virar carpetes, mangueiras, cordas, sacos, pára-choques; reciclar uma tonelada de papel poupa 22 árvores, consome 71% menos energia elétrica e polui o ar 74% menos do que fabricá-la; diversos tipos de papéis podem ser reciclados 7 vezes ou mais. Estes são apenas alguns dos inúmeros benefícios que a reciclagem proporciona à sociedade, à economia, e ao meio ambiente.

O responsável pela destruição ambiental

O agente provocador é a desorganização da produção capitalista e a busca desenfreada por lucros que poluem os rios e os mares, que matam espécies de animais em extinção, que emanam gases poluentes todos os dias e assim por diante. O imperialismo não pode aceitar o Protocolo de Kyoto porque para reduzir os gases industriais, invariavelmente teria que diminuir o ritmo de produção e de exploração. Isso também apontaria para a redução da taxa de lucros, ou seja, crise econômica, política e militar.
Assim ficam mais evidentes os verdadeiros responsáveis pelas catástrofes ambientais: as multinacionais, as transnacionais, os monopólios econômicos e, por fim, a exploração desenfreada do capitalismo.

A Degradação do meio ambiente na América Latina

Nos últimos 30 anos, as condições ambientais na América Latina pioraram continuamente, contrariando uma tendência verificada nos países industrializados de melhora a partir de um certo nível de renda per capita. A degradação do meio ambiente não só piora a qualidade vida, como provoca prejuízos econômicos. De acordo com o GEO 3, na América Latina ocorrem mais de 40% das perdas mundiais de florestas naturais. Mais de 300 milhões de hectares de terra já estão degradados na região e quase 30% dos recifes de corais no Caribe estão ameaçados de desaparecer. Ao contrário do que se tem verificado em países industrializados, na América Latina não se confirma a tendência de que as emissões de dióxido de carbono (CO2) sobem com o aumento da renda até certo nível, mas voltam a cair depois que esta atinge um patamar elevado.
O maior emissor de CO2 da região é o Brasil, com 308 milhões de toneladas em 2002, sendo responsável por 23% do total da América Latina e do Caribe. O maior poluidor per capita, porém, é Trinidad e Tobago, com sua indústria petroquímica. O Uruguai é um dos poucos países da região em que as emissões de CO2 diminuíram em relação à renda nas últimas décadas.
Apesar da preocupação ecológica de algumas poucas pessoas de consciência preservacionista, há uma destruição progressiva dos manguezais, das florestas, dos cerrados, dos campos, por meio de queimadas, causando desequilíbrios ecológicos imensuráveis.
Ecossistemas se constituem em ambientes naturais que se caracterizam pela auto-suficiência, produzindo tudo aquilo que necessita para si.
Não há necessidade de se introduzir nada de fora num ecossistema completo. Porém, o homem interfere neste equilíbrio em nome do pseudoprogresso, provocando poluição, envenenando a natureza.
Um bom exemplo do caos ecológico se verifica nas cidades: excesso de ruídos que causam stress , tira a tranqüilidade das pessoas; há os desperdícios de energia que causam o aumento de calor nas casas; há os animais transmissores de doenças, como rato, inseto, etc; há transmissão de doenças pelos esgotos, pela água, etc; há a erosão causada pela ausência de vegetação; há o problema da grande concentração de radiações ou ondas eletromagnéticas, que causam grandes danos à saúde e são imperceptíveis. Há grandes quantidades de ruídos que obrigam o uso de protetores para evitar surdez; há os cheiros desagradáveis, os efeitos tóxicos e irritações, gás carbônico em excesso, provocando o efeito estufa; há fuligens e poeiras , fumaças de chaminés que incomodam as pessoas; há os rios que costumam transbordar freqüentemente em revide aos maus tratos.
A natureza é capaz de reciclar os recursos essenciais à vida no planeta, ao repetir os processos do ciclo vital: nascimento, crescimento, envelhecimentos, morte, decomposição, novo nascimento, nova existência com a mesma vida e assim por diante.
As mudanças climáticas nunca foram tão rápidas e devastadoras como as que ocorrem atualmente. Continentes que tinham tradicionalmente temperaturas baixas como é o caso do continente europeu ? têm sido castigados por ondas de calor de até 40 graus centígrados. Ciclones atingem o Brasil, o número de desertos aumenta a cada dia, ventos fortes causam mortes e destruições cotidianamente e os olhares do mundo todo se voltam para as calotas polares (que segundo especialistas podem começar a derreter em função da temperatura elevada e assim iniciar o avanço dos oceanos sobre as cidades litorâneas).
Violência Ambiental
Vivemos um momento de intensa violência à natureza, de grande depredação ao planeta, mas também de muita preocupação com a vida do planeta e a preservação do meio ambiente. Há destruição da Amazônia, do Pantanal, poluição dos elementos terra, ar e água e o desaparecimento de enorme variedade de espécies animais e vegetais da face do planeta.
Como o homem tem desobedecido as leis da natureza, violando os ciclos naturais, violentando a ecologia do holismo cósmico da Terra, a reação à ação devastadora tem vindo à altura desta: gases, fumaças, resíduos tóxicos resultantes do uso do petróleo, que contaminam o meio ambiente; excesso de calor resultante do uso da energia nas casas, veículos, indústrias, etc, elevam a temperatura do ambiente, bolha de calor , como dizem os cientistas, formada pelo resíduo energético. Conseqüentemente, altera-se o clima nas cidades, a qualidade do ar, da água, do solo e da vida, etc.