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sexta-feira, 23 de maio de 2008

A Degradação do meio ambiente na América Latina

Nos últimos 30 anos, as condições ambientais na América Latina pioraram continuamente, contrariando uma tendência verificada nos países industrializados de melhora a partir de um certo nível de renda per capita. A degradação do meio ambiente não só piora a qualidade vida, como provoca prejuízos econômicos. De acordo com o GEO 3, na América Latina ocorrem mais de 40% das perdas mundiais de florestas naturais. Mais de 300 milhões de hectares de terra já estão degradados na região e quase 30% dos recifes de corais no Caribe estão ameaçados de desaparecer. Ao contrário do que se tem verificado em países industrializados, na América Latina não se confirma a tendência de que as emissões de dióxido de carbono (CO2) sobem com o aumento da renda até certo nível, mas voltam a cair depois que esta atinge um patamar elevado.
O maior emissor de CO2 da região é o Brasil, com 308 milhões de toneladas em 2002, sendo responsável por 23% do total da América Latina e do Caribe. O maior poluidor per capita, porém, é Trinidad e Tobago, com sua indústria petroquímica. O Uruguai é um dos poucos países da região em que as emissões de CO2 diminuíram em relação à renda nas últimas décadas.

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